Salão x Manicure. O que é justo?
Esta questão acaba gerando alguns conflitos entre os donos de salões e profissionais de unha. O que é justo na prestação de serviço de unhas em um salão de beleza? Por não ser uma profissão regulamentada, isso ainda causa desconforto e precisa estar bem ajustado e compreendido, como toda prestação de serviço.
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Manicures acham justo receber a passagem, querem que o material para realização do serviço seja disponibilizado pelo salão e gostariam de receber uma porcentagem entre 50 e 60% por serviço realizado.
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Cabe ressaltar aqui a importância do MEI. É interessante que cada manicure tenha o seu MEI (Microempreendedor Individual). Porém muitas não o fazem, algumas não sabem a sua importância, nem para que serve ou como obtê-lo. E com isso oferecem tanta resistência.
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Em contrapartida, o salão cuida da parte burocrática do serviço, a emissão das notas fiscais pelos serviços que os profissionais de unha fazem, além de realizar pagamentos diversos: luz, água, aluguel (alguns pagam condomínio), a divulgação dos serviços e manutenção da carteira de clientes.
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Muitos fazem acordo verbal, que é complicado comprovar juridicamente. É extremamente importante haver um contrato por escrito descrevendo o que ambas as partes se propõem a prestar naquele trabalho. É importante que tenham registro do Ministério do Trabalho, só assim o direito e dever de cada um pode ser questionado juridicamente, caso seja necessário.
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Manicures, valorizem-se! Busquem sempre melhorar a sua capacitação para alcançar a sua independência profissional e financeira. Mas, trabalhem junto aos salões, exijam sempre o que é seu direito e saibam seus deveres. Cumpram o horário e o que foi previamente combinado com o dono do salão.
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Salões de beleza, valorizem o seu profissional! Como canta Rita Lee ‘não quero luxo, nem lixo’, ofereçam oportunidades de trabalho onde as pessoas possam crescer profissionalmente com condições básicas de higiene, saúde física e mental. Estabeleçam tudo no primeiro dia, deixando bem claro, sem ‘pegadinhas’.